Nas fotos algumas das atividades praticadas como Fono, Natação, Físio e visitas à dentista.
“Eis que os filhos são herança do
Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão” Salmos 127:3
Muitas mães descobrem já na gestação
que terão um bebê com Síndrome de Down, mas algumas, como no meu caso, recebem
a noticia apenas depois que o bebê nasce. Creio que isso acontece não
porque houve falha nos exames, mas porque Deus quis assim. Quando descoberto na
gestação as mamães tem um período maior para absorver a ideia e coletar
informações sobre a Síndrome, podendo deixar tudo e todos mais preparados para
a chegada do bebê, principalmente suas atividades que já devem ser realizadas
logo após seu nascimento. Porém nunca é tarde para começar. Eu mesma dei início
a fisioterapia e fonoaudiologia quando minha filha tinha 3 meses, depois de
feito um exame chamado cariótipo, confirmando que ela era Down. Nesse tempo
procurei ler, pesquisar, e principalmente conhecer bebês com a Síndrome, já que
até então por pura ignorância de minha parte nunca tinha tido contato. E o mais
importante foi que eu descobri que cada pessoa é única nesse mundo, como cada
Down é único, e quem vai fazer esses anjos um ser humano para viver nesse mundo
, novamente somos nós mamães. Esses dias eu li de um jovem Down que nós mães
devemos educar nossos filhos e não cuidar deles, pois o excesso de cuidados
cria dependência. Primeiramente devemos entender que portadores da Síndrome demoram
mais para fazer as coisas que pessoas sem a Síndrome fazem. Mas não é por isso
que elas vão deixar de fazer. Por isso as atividades estimulantes são muito
importantes, e a disciplina da mãe em casa. Todos os dias pratico em casa com
minha filha os exercícios que a fisioterapeuta me passa, porque eu quero o
melhor pra ela, eu quero que ela se desenvolva muito bem, claro que respeitando
suas limitações.
Não podemos esquecer que a Síndrome
trás com ela algumas “heranças”, já que a incidência de doenças cardíacas em
downs pode chegar a 50%, enquanto em pessoas “normais” é de 1%, também cerca de
10% dos bebês que nascem com Down apresentam problemas gastrointestinais. Entre
outras coisas, estou citando alguns exemplos importantes apenas para as mamães
ficarem alertas, já que para isso existem os especialistas e tudo pode ser
tratado. Os primeiros cuidados com o bebê é de suma importância, por isso é
preciso ter um bom pediatra, e nunca deixar de fazer os estímulos. Hoje em dia
existem muitas Associações, Centros Municipais para crianças especiais que
fazem essas atividades e acompanhamentos de forma gratuita, então não temos
desculpas. São tantos assuntos que devem ser abordados, mas coloquei nesse
texto “coisas” que eu precisava saber quando minha filha Down nasceu e não
tinha ninguém para me falar. Esse não é um espeço meu, mas um espaço nosso.
Devemos compartilhar e por isso meu e-mail fica a disposição, quero colocar um
pedacinho da história de cada mamãe aqui.
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